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1.
Arq. neuropsiquiatr ; 71(3): 171-173, mar. 2013. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-668763

ABSTRACT

Objective To compare the adherence between monotherapy and politherapy in prophylactic migraine treatment. Method Five hundred consecutive patients with migraine from a tertiary center were retrospectively studied as to the number of preventive medications prescribed during the first visit. Adherence, defined as returning for the next consultation after 4 to 6 weeks and following the prescribed regimens, were also evaluated and compared between patients. Results 71.8% were women, and 6% of the patients did not receive any preventive medication, 11.4% received one drug, 22.2% two drugs, 41.4% three drugs, and 19% four drugs for the prevention of migraine. The overall adherence was 79.6%. Respectively, 73.7, 71.8, 82.6 and 86.3% of those who received the prescription of one, two, three and four drugs returned, complying with the treatment. Conclusion There is no difference in adherence to monotherapy or politherapy (one to four drugs) for the prophylaxis of migraine. .


Objetivo Comparar a adesão entre monoterapia e politerapia no tratamento profilático da migrânea. Método Foram analisados retrospec-tivamente 500 pacientes com migrânea de um centro terciário, com vistas ao número de medicações preventivas prescritas na primeira consulta e adesão ao tratamento após 4 a 6 semanas. Resultados 71,8% da amostra era composta de mulheres. Em relação ao tratamento preventivo da migrânea, 6% não receberam medicação preventiva; 11,4% receberam uma droga; 22,2% duas drogas; 41,4% três drogas e 19% quatro drogas. A adesão média foi de 79,6%. Em relação à prescrição de uma, duas, três ou quatro drogas, essa adesão foi respectiva-mente de 73,7, 71,8, 82,6 e 86,3%. Conclusão Não houve diferenças na adesão à prescrição de medicações em monoterapia ou politerapia (uma a quatro drogas) para o tratamento preventivo da migrânea. .


Subject(s)
Adolescent , Adult , Aged , Aged, 80 and over , Child , Child, Preschool , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Medication Adherence/statistics & numerical data , Migraine Disorders/drug therapy , Prescription Drugs/therapeutic use , Adrenergic beta-1 Receptor Antagonists/therapeutic use , Antidepressive Agents/therapeutic use , Brazil , Drug Therapy, Combination/methods , Flunarizine/therapeutic use , Muscle Relaxants, Central/therapeutic use , Retrospective Studies , Time Factors , Treatment Outcome
2.
Rev. Soc. Bras. Clín. Méd ; 10(1)jan.-fev. 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-612008

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Os anti-inflamatórios não esteroides (AINES) apresentam atividade farmacológica de inibição das isoenzimas ciclo-oxigenase-1 (COX-1) e ciclo-oxigenase-2 (COX-2) em graus diversos, cujos perfis de segurança variam individualmente.A eficácia é semelhante, porém os possíveis eventos adversos são relevantes nas decisões do tratamento prescrito. O diclofenaco está disponível internacionalmente há mais de 40 anos, tendo seu perfil farmacológico e de segurança documentados em diversos estudos básicos e clínicos. O objetivo desta revisão da literatura foi de apresentar aspectos da dor e do uso de diclofenaco na prática clínica, incluindo as indicações as questões de segurança e a eficácia do medicamento. CONTEÚDO: Esta revisão da literatura apresentará a farmacologia básica do diclofenaco, bem como evidências terapêuticas com o uso deste fármaco em diversas condições dolorosas e suas implicações na prática clínica. CONCLUSÃO: O diclofenaco tem demonstrado eficácia clínica no tratamento de diversas condições dolorosas, entre estas lombalgias, artrites, dores pós-traumáticas e pós-cirúrgicas, dismenorreias,bem como cólica renal e biliar. Vale ressaltar que, na avaliação de um paciente apresentando dor e ao decidir um plano de tratamento e na prescrição de qualquer medicamento, cabe ao médico avaliar cuidadosamente o paciente para determinar o melhor curso de ação no individuo, levando-se em consideração o histórico médico do paciente, comorbidades e uso de medicamentos concomitantes, a fim de proporcionar a melhor alternativa terapêutica, com redução máxima da dor e inflamação e a restauração da funcionalidade de forma mais segura.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: The nonsteroidal antiinflammatory-drugs (NSAIDs) exhibit pharmacological activity inhibiting the isoenzymes cyclooxygenase-1 (COX-1) and cyclooxygenase-2 (COX-2) in varying degrees, and their safety profiles vary individually. Their efficacy is similar, but the possible adverse effects are relevant in deciding treatment prescriptions. Diclofenac has been available internationally for over 40 years, and its pharmacological and safety profile has been documented in numerous preclinical and clinical studies. The objective of this literature review was to present aspects of pain and the use of diclofenac in clinical practice, including indications, safety issues, and efficacy of the drug. CONTENTS: This literature review will present the basic pharmacology of diclofenac, as well as evidence for the therapeutic use of this drug in several painful conditions and the implications for clinical practice. CONCLUSION: Diclofenac has shown clinical efficacy in the treatment of a variety of painful conditions, including lumbagos,arthritis, post-traumatic and post-surgical pain, dysmenorrhea,as well as renal and biliary colic. It is important to note that in the evaluation of a patient presenting pain and when deciding a treatment plan and the prescription of any medication, it is upto the physician to carefully assess the patient to determine the best course of action in that individual, taking into account thepatients' medical history, co-morbidities, and use of concomitant medications, in order to provide the best therapeutic alternative,with a maximum reduction of pain and inflammation and restoration of functionality in the safest possible way.


Subject(s)
Humans , Anti-Inflammatory Agents, Non-Steroidal , Diclofenac/pharmacology , Diclofenac/therapeutic use , Efficacy
3.
Arq. neuropsiquiatr ; 66(2a): 216-220, jun. 2008. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-484129

ABSTRACT

BACKGROUND AND OBJECTIVE: Nonsteroidal anti-inflammatory drugs (NSAID) are effective to treat migraine attacks. Lysine clonixinate (LC) and dipyrone (metamizol) have been proven effective to treat acute migraine. The aim of this study was to evaluate the efficacy and tolerability of the intravenous formulations of LC and dipyrone in the treatment of severe migraine attacks. METHOD: Thirty patients (28 women, 2 men), aged 18 to 48 years with migraine according the International Headache Society (IHS) (2004) were studied. The patients were randomized into 2 groups when presenting to an emergency department with a severe migraine attack. The study was single-blind. Headache intensity, nausea, photophobia and side effects were evaluated at 0, 30, 60 and 90 minutes after the drug administration. Rectal indomethacin as rescue medication (RM) was available after 2 hours and its use compared between groups. RESULTS: All patients completed the study. At 30 minutes, 0 percent of the dipyrone group 13 percent of the LC group were pain free (p=0.46). At 60 and 90 minutes, 2 (13 percent) and 5 (33 percent) patients from the dipyrone group and 11 (73 percent) and 13 (86.7 percent) patients from the LC group were pain free (p<0.001). At 60 minutes, significantly more patients from the LC group were nausea-free (p<0.001). Regarding photophobia, there were no differences between groups at 60 minutes (p=0.11). The use of RM at 2 hours did not differ among groups (p=0.50). Pain in the site of the injection was reported by more patients of the LC group compared to the dipyrone group (p<0.0001). CONCLUSION: LC is significantly superior to dipyrone in treating severe migraine attacks. LC promotes significantly more burning at the site of the injection.


CONTEXTO E OBJETIVO: Antiinflamatórios não esteroidais (AINE) são eficazes no tratamento de crises de enxaqueca. O objetivo deste estudo foi comparar a eficácia e a tolerabilidade das apresentações injetáveis do clonixinato de lisina (CL) e da dipirona no tratamento de crises intensas de enxaqueca. MÉTODO: Trinta pacientes (28 mulheres, 2 homens), com idades entre 18 e 48 anos e enxaqueca de acordo com a Classificação Internacional de Cefaléias (2004) foram estudados. Os pacientes foram randomizados em 2 grupos ao se apresentarem em uma unidade de emergência, com uma crise intensa de enxaqueca. O desenho do estudo foi monocego. A intensidade da cefaléia, a presença de náusea e fotofobia e os efeitos colaterais foram avaliados e comparados na administração das drogas e após 30, 60 e 90 minutos. Indometacina retal foi disponibilizada como droga de resgate (DR) e seu uso comparado entre os grupos. RESULTADOS: Todos os pacientes completaram o estudo. Após 30 minutos, 0 por cento do grupo da dipirona e 13 por cento do CL encontravam-se sem cefaléia (p=0,46). Após 60 e 90 minutos, 2 (13 por cento) e 5 (33 por cento) do grupo da dipirona e 11 (73 por cento) e 13 (86,7 por cento) do grupo do CL encontravam-se sem cefaléia (p<0,001). Após 60 minutos, o CL foi mais eficaz que a dipirona em eliminar a náusea (p<0,001), mas não houve diferença quanto à melhora da fotofobia entre os grupos (p=0,11). Não houve diferenças entre os grupos que utilizaram DR (p=0,50). Dor no local da injeção foi apresentada por mais pacientes que usaram CL comparados aos da dipirona (p<0,001). CONCLUSÃO: O CL é significativamente superior a dipirona no tratamento de uma crise intensa de enxaqueca, mas resulta em mais queimação no local da injeção.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Male , Middle Aged , Anti-Inflammatory Agents, Non-Steroidal/therapeutic use , Clonixin/analogs & derivatives , Dipyrone/therapeutic use , Lysine/analogs & derivatives , Migraine Disorders/drug therapy , Acute Disease , Anti-Inflammatory Agents, Non-Steroidal/adverse effects , Clonixin/adverse effects , Clonixin/therapeutic use , Dipyrone/adverse effects , Lysine/adverse effects , Lysine/therapeutic use , Pain Measurement , Severity of Illness Index , Single-Blind Method
4.
Rev. bras. neurol ; 44(2): 13-15, abr.-jun. 2008.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-498274

ABSTRACT

O uso de genéricos se disseminou no Brasil há poucos anos devido ao menor custo do tratamento e a recomendações de balconistas de farmácia. Em pacientes com epilepsia, a troca de anticonvulsivantes originais por genéricos pode provocar crises e modificar o perfil de tolerabilidade em função de variações na bioequivalência e no nível plasmático destes medicamentos. No entanto, na prevenção da enxaqueca não há estudos disponíveis comparando o uso de anticonvulsivantes originais com genéricos na modificação dos parâmetros de eficácia e tolerabilidade. Relatamos o caso de uma paciente com enxaqueca sem aura que apresentou aumento da freqüência de crises e modificação nos efeitos colaterais com a substituição do Topamax® por topiramato genérico, tendo voltado a apresentar melhora ao retomar o uso do preparado original.


The use of generic drugs has been disseminated in Brazil due to the better costs and a pushing behavior of pharmacists. In epileptic patients, the switching from original preparations to generics may trigger seizures or change the tolerability profile promoted by the variations in plasmatic levels and bioequivalence between the different preparations. However, in migraine prevention there are no studies so far evaluating the effects of original and generic anticonvulsants regarding effectiveness and tolerability. We report the case of a patient with migraine without aura who had an increasing frequency of attacks after switching from Topamax® to a generic topiramate. In addition, the patient improved after returning to the original topiramate.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Drugs, Generic/standards , Drugs, Generic/therapeutic use , Migraine Disorders/drug therapy
5.
RBM rev. bras. med ; 65(1/2)jan.-fev. 2008.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-491367

ABSTRACT

Background: Deficiency in vitamin B12 is commonly associated with pernicious anemia, presenting a number of clinical symptoms resulting from neurological alterations due to modifications in myelin formation. Treatment consists of oral or parenteral vitamin B12 supplementation. Vitamin B12 has also been shown to have analgesic action whether administered alone or in combination with other therapeutic agents. Oral or parenteral pyrimidine ribonucleotide supplementation may be advantageous in the treatment of peripheral neuropathies. Objectives: To evaluate and compare the efficacy and tolerability of an orally administered combination of vitamin B12, uridine and cytidine, versus administration of the nucleotides alone in the treatment of the signs and symptoms of anemia. Study design: Study goal was normalization of MCV and MCH and serum vitamin B12 as well as improvement in pain and paresthesia among patients presenting these symptoms at Pretreatment. The study was designed as a double-blind, randomized trial in two arms: Group A patients were treated with the vitamin + nucleotide combination Group B patients received nucleotides alone. Treatment lasted 60 days, with two interim visits at 20 and 40 days of treatment and a final evaluation after 60 days of treatment. Setting: Patients were attended in an ambulatory setting of a UNIFESO university hospital. Patients: Eligible patients were between 18-65 years of age, with clinical and laboratory presentation of anemia with or without underlying autoimmune disease, caused by vitamin B12 deficiency. Female patients were not pregnant and were required to use birth control for the duration of the treatment period. Eighty patients were randomized, with 40 patients in each treatment group. Treatment consisted of 3 daily oral doses of: 1.0 mg hydroxocobalamin acetate, 2.5 mg cytidine 5'-{sodium P'(2-(trimethylammonio)-ethyl) hydrogen diphosphate}, and 1.5 mg uridine 5'-trisodium triphosphate for Group A patients, while patients in Group B received 2.5 mg cytidine 5'-{sodium P'(2-(trimethylammonio)-ethyl) hydrogen diphosphate}, and 1.5 mg uridine 5'-trisodium triphosphate in identical capsule forms. Main outcome measure: Primary outcome measures defined in the protocol included improvements in MCV, MCH and vitamin B12 reaching laboratory reference range, 3-point improvements in Global, Pain, and Paresthesia evaluations and a 20% reduction in VAS scores. Results: Normalization of laboratory evaluations occurred only in Group A. Three-point improvement in Global evaluation by the physician was observed only in Group A, while both groups showed improvement in Global evaluation by the patient. Patient's assessment of pain improved only in Group A, although VAS score decrease was noted in both groups both groups also had improvement in paresthesia evaluations. Vital signs did not change, while weight gain was observed in both groups. Adverse events seen in both groups included nausea, diarrhea, headache and abdominal cramps. Alterations in laboratory evaluations were reported in both groups, but could be directly attributed to anemia. Conclusion: The combination of vitamin B12, uridine and cytidine was found to be safe and effective in the treatment of the signs and symptoms of anemia in the population studied. The pain reduction observed in both groups may be attributed to activity of the nucleotides.

6.
RBM rev. bras. med ; 64(3): 138-141, mar. 2007. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-469308

ABSTRACT

A clinical trial evaluating the safety and efficacy of the use of an intramuscular combination of vitamins B1, B6, and B12 in the treatment of the signs and symptoms of trigeminal and plantar neuralgia was performed. Patients were submitted to a 9-day, open-label treatment period with three administrations of the study medication, and underwent a series of clinical and laboratory evaluations prior to the first treatment dose and at each of the three following visits to the study center. The incidence of adverse events and the use of concomitant medications was monitored at each study visit, when efficacy evaluations were also performed, including a 100mm VAS pain assessment and global and satisfaction surveys completed by the patients and investigating physician. Additionally, at the end of the treatment period, the patients were evaluated on their willingness to continue treatment with the study medication.


Subject(s)
Humans , Neuralgia , Muscle, Skeletal , Pyridoxine , Thiamine
7.
Rev. bras. neurol ; 41(4): 11-16, out.-dez. 2005.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-502945

ABSTRACT

A enxaqueca ou migrânea é uma doença altamente prevalente. A incapacidade provocada por suas crises resulta em sofrimento e em perdas econômicas e socias. O objetivo do tratamento agudo é restaurar a função normal do paciente tão rápido e consistente quanto possível. Existem várias opções de drogas para esta finalidade e a despeito dos recentes avanços na compreensão da existência de diferentes sistemas biológicos e dos mecanismos envolvidos na crise da enxaqueca, com o desenvolvimento de agonistas serotoninérgicos específicos conhecidos como triptanos, as opções atuais de drogas para o tratamento agudo das crises de migrânea ainda situam-se abaixo do ideal. Embora ainda se exerça a regra conservadora de se usar monoterapia com esses fármacos, até um terço dos pacientes suspendem seu tratamento devido a efeitos colaterais, eficácia incompleta, recorrência da cefaléia e até custo da medicação. Além disso já existem fundamentos racionais para o desenvolvimento de esquemas politerapêuticos que possa, atuar em vários sistemas biológicos envolvidos de forma simultânea. Essa revisão aborda esses fundamentos e a evidência de sua melhor eficácia.


Migraine headache is a highly prevalent neurological disorder. Its attacks promote disability whice results in suffering and considerable economic and social losses. The acute treatment of migraine aims at restoring the patient to normal function as fast and consistent as possible. Although there are numerous drugs available for this purpose and despite recent advances in the understanding of the different biological systems as well as mechanisms involved in migraine attacks, current drug options, including the selective 5-HT agonists know as triptans, still stand bellow the ideal. Despite the conservative rule of monotherapeutic approaches, up to one third of all patients discontinue their medications due to side effects, incomplete efficacy, headache recurrence and / or cost of medication. In addition, there already are rational fundamentals for the development of polytherapeutic approaches, aiming at some of the biological systems involved simultaneously. This paper reviews the fundamentals as well as the evidence for this changing approach and its better efficacy.


Subject(s)
Humans , Drug Therapy, Combination , Treatment Outcome , Migraine Disorders/drug therapy
8.
Arq. neuropsiquiatr ; 62(1): 91-95, mar. 2004. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-357838

ABSTRACT

Crises freqüentes de migrânea requerem tratamento preventivo. Alguns anticonvulsivantes têm sido preconizados baseado na importância progressiva da hiperexcitabilidade cortical na fisiopatologia da migrânea. O topiramato é um desses medicamentos e sua eficácia foi demonstrada em estudos recentes. O objetivo deste estudo foi avaliar a aderência e resposta ao uso do topiramato em pacientes em tratamento em uma clínica especializada. Durante dois anos todos os pacientes para os quais o topiramato foi prescrito deveriam ser avaliados após três meses. Grau de aderência, redução da freqüência da cefaléia superior a 50 por cento e efeitos adversos foram avaliados. Entre 175 pacientes incluídos, 134 (76,6 por cento) aderiram ao seu uso. Houve redução da freqüência >50 por cento em 82 (61,2 por cento) dos pacientes. Em 105 (78,4 por cento) pacientes ocorreu emagrecimento médio de 3,4 Kg e os efeitos colaterais mais observados foram parestesias (39,6 por cento); distúrbios emocionais (17,9 por cento); distúrbios do raciocínio (12,7 por cento); distúrbios da memória (12,7 por cento) e alterações no paladar em 11,9 por cento dos pacientes estudados. Concluímos que o topiramato foi eficaz e houve aderência ao seu uso na maioria dos pacientes. Além disso, sua tolerabilidade foi aceitável. Estudos controlados são necessários para confirmar estas observações.


Subject(s)
Middle Aged , Adolescent , Adult , Humans , Male , Female , Anticonvulsants , Migraine Disorders , Patient Compliance , Anticonvulsants , Cross-Sectional Studies , Follow-Up Studies , Prospective Studies , Treatment Outcome
10.
Rev. bras. neurol ; 39(4): 23-29, out.-dez. 2003. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-390136

ABSTRACT

O termo cefaléia do tipo tensional (CTT) define as cefaléias primárias anteriormente denominadas de cefaléias tensionais, cefaléias de contração muscular, psicogênicas, psicomiogênicas, de estresse, essencial e de tensão. Essas denominações revelavam-se ambíguas e controversas incluindo simultaneamente aspectos clínicos e propostas de fisiopatologia, não sendo universalmente aceitas e dificultando a realização de estudos aceitos pela comunidade científica. Com a classificação internacional de cefaléias de 1988, as cefaléias do tipo tensional puderam ser melhor definidas e hoje, com a classificação de 2003, seus critérios diagnósticos estão mais claros e próximos da realidade observada na apresentação desses pacientes. As CTTs constituem-se no tipo mais prevalente de cefaléias primárias. Os seus mecanismos são controversos e sua fisiopatologia complexa e pouco esclarecida parecendo envolver processos centrais de disfunção antinocieptiva e periféricos de comprometimento muscular. Apresenta-se nas formas episódicas freqüentes e infrequentes, crônica e provável. O seu tratamento divide-se em preventivo e agudo. O tratamento preventivo inclui o uso de antidepressivos tricíclicos associados ou não ao uso de relaxantes musculares de ação central. O tratamento das crises utiliza analgésicos e/ ou antiinflamatórios não esteróides e/ ou cafeína e/ ou relaxantes musculares e deve ser limitado a duas vezes por semana uma vez que essa dor pode transformar-se em cefaléia crônica diária. Abordagens acessórias como terapia cognitivo-comportamental, técnicas de relaxamento, biofeedback e a melhora geral das condições de vida também são preconizadas. Há importante associação, na forma crônica, com distúrbios emocionais e do sono e o prognóstico é bom quando o paciente é corretamente tratado


Subject(s)
Humans , Cognitive Behavioral Therapy , Diagnosis, Differential , Relaxation , Tension-Type Headache , Amitriptyline , Carisoprodol , Clomipramine , Doxepin , Fluoxetine , International Classification of Diseases , Nortriptyline
11.
Arq. neuropsiquiatr ; 61(2B): 364-367, Jun. 2003. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-342777

ABSTRACT

Chronic daily headache (CDH) refers to a group of non-paroxysmal daily or near-daily headaches with peculiar characteristics that are highly prevalent in populations of neurological clinics and not uncommon among non-patient populations. Most of the patients with CDH had, as primary diagnosis, episodic migraine, which, with the time, presented a progressive frequency, pattern modification and loss of specific migraine characteristics. Other CDH patients had chronic tension-type headache, new daily persistent headache and hemicrania continua, which evolved thru the time to the daily or near-daily presentation. The objective of this study was to determine the primary headache diagnosis among a population of chronic daily headache patients attending a tertiary center for headache treatment. During a 5-year period 651 consecutive chronic daily headache patients attending a private subspecialty center were studied prospectively. The criteria adopted were those proposed by Silberstein et al (1994, revised 1996). Five hundred seventy four patients (88.1 percent) had episodic migraine as primary headache before turning into daily presentation, 52 (8 percent) had chronic tension-type headache, 14 (2.2 percent) had hemicrania continua and 11 patients (1.7 percent) had new daily persistent headache. CDH is quite frequent in patients from clinic-based studies suggesting a high degree of disability. Emphasis on education of patients suffering from frequent primary headaches with regard to measures that are able to decrease suffering and disability as well as better medical education directed to more efficient ways to handle these patients are necessary to improve outcome of such a prevalent condition


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Headache Disorders , Aged, 80 and over , Migraine Disorders , Pain Clinics , Prospective Studies , Tension-Type Headache
12.
Arq. neuropsiquiatr ; 61(1): 43-47, mar. 2003. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-331156

ABSTRACT

Chronic daily headache and chronic (transformed) migraine (TM) patients represent more than one third of the subjects seen in specialized headache centers. Most of these patients may overuse symptomatic medications (SM) taken on a daily basis to relieve headache and associated symptoms. The conversion to the daily or near-daily pattern of headache presentation is thought to be related to the medication overuse. The aim of this study was to evaluate the profile of SM consumption among transformed migraine patients attending a tertiary center. One hundred thirty three consecutive patients (22 men and 111 women, ages 17 to 80) with TM and overuse of SM according to the proposed criteria of Silberstein et al (1994, 1996) were prospectively studied. None of the patients were under treatment for other conditions. Among them, 73 (54.9 percent) were using one category of SM, while 55 (41.3 percent) and 5 (3.8 percent) patients were taking simultaneously two and three categories of SM respectively. The categories of overused symptomatic medications varied from simple analgesics to narcotics, triptans and combinations of ergot derivatives and caffeine and of analgesics and caffeine. The average intake per patient per day was of 3 to 4 tablets and mostly of the patients overused simple analgesics (isolated or in combination with other substances) (75.2 percent), caffeine containing drugs (71.4 percent), drugs containing ergotamine derivatives (26.1 percent), triptans (alone or combined) (15.5 percent), drugs with narcotics or ansiolitics (13 percent) and anti-inflammatory drugs (3.7 percent). The mechanisms by which the overuse of symptomatic medications may play a role in this transformation are uncertain but despite of the necessity of controlled trials to demonstrate the real role of such compounds in the development of transformed migraine, this study emphasizes the necessity for more rigorous prescribing guidelines for patients with frequent headaches


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Analgesics , Migraine Disorders , Aged, 80 and over , Brazil , Chronic Disease , Combined Modality Therapy , Drug Prescriptions , Migraine Disorders , Prospective Studies , Retrospective Studies , Substance-Related Disorders
13.
RBM rev. bras. med ; 58(n.esp): 59-: 64-61, 79, dez. 2001. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-317004

ABSTRACT

As cefaléias se situam entre as queixas mais comuns da medicina. Podem ser divididas em primárias e secundárias. A maior parte dos pacientes que procuram atendimento para cefaléia apresenta um dos tipos primários de dor, mas se deve priorizar sempre o diagnóstico correto, uma vez que cefaléias secundárias podem ser provocadas por patologias graves e levar à morte, se näo tratadas a tempo. Com a nova classificaçäo internacional de cefaléias, publicadas em 1988, foi possível obter critérios que permitem o diagnóstico clínico da maioria das cefaléias primárias, desde que aplicados em consultas criteriosas e com duraçäo aceitável. Raramente säo necessários exames complementares que näo devem ser solicitados rotineiramente. Entre as cefaléias mais comuns estäo as cefaléias do tipo tensional, enxaqueca ou migrânea, cefaléia crônica diária por migrânea transformada e cefaléia em salvas. O trratamento básico é medicamentoso e profilático, com várias classes diferentes de fármacos sendo utilizadas com eficácia comprovada. O tratamento das crises deve ser feito de forma objetiva e eficiente, mas nunca, com exceçäo das crises de cefaléia em salvas, em freqüência superior a duas vezes por semana, devido ao risco de induçäo de rebote e transformaçäo da cefaléia intermitente em diária. Novas drogas e recentes conceitos de combinaçöes de substâncias, principalmente para as crises de migrânea, encontram-se disponíveis e,com a progressiva compreensäo dos mecanismos envolvidos, tem sido possível aliviar o sofrimento destes pacientes e devolver-lhes a capacidade produtiva.(au)


Subject(s)
Humans , Headache/classification , Headache/diagnosis , Headache/etiology , Headache/drug therapy , Headache/therapy
14.
J. bras. med ; 80(6): 28-34, jun. 2001. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-296411

ABSTRACT

O termo cefaléia do tipo tensional define as cefaléias primárias anteriormente denominadas cefaléias de contração muscular, psicogênicas, psicomiogênicas, de estresse e de tensão. Essas denominações revelavam-se ambíguas e controversas, incluindo simultaneamente aspectos clínicos e propostas de fisiopatologia, não sendo universalmente aceitas e fisiopatologia, não sendo universalmente aceitas e dificultando a realização de estudos aceitos pela comunidade científica. Com a classificação internacional de cefaléias de 1988, as cefaléias do tipo tensional puderam ser melhor definidas e hoje, com a uniformidade de critérios, constituem-se no tipo mais prevalente de cefaléias primárias. Seus mecanismos são controversos e possui fisiopatologia complexa, que envolve processos centrais de disfunção antinociceptiva e periféricos de comprometimento muscular. Apresenta-se nas formas episódica e crônica e o seu tratamento divide-se em preventivo e das crises. O tratamento preventivo inclui o uso de antidepressivos tricíclicos e para algumas correntes o uso de relaxantes musculares de ação central. O tratamento das crises utiliza analgésicos e (ou) cafeína e (ou) relaxantes musculares e deve ser limitado a duas vezes por semana, uma vez que essa dor pode transformar-se em cefaléia crônica diária. Abordagens acessórias, como terapia cognitivo-comportamental, técnicas de relaxamento, biofeedback e a melhora geral das condições de vida, também são preconizadas. Há importante associação, na forma crônica, com distúrbios emocionais e do sono e o prognóstico é bom quando o paciente é corretamente tratado


Subject(s)
Humans , Tension-Type Headache/classification , Tension-Type Headache/diagnosis , Tension-Type Headache/therapy , Headache Disorders/physiopathology
15.
Arq. neuropsiquiatr ; 58(2B): 428-30, jun. 2000.
Article in English | LILACS | ID: lil-264441

ABSTRACT

Forty to 78 per cent of the patients using sumatriptan for the acute treatment of migraine may present recurrence at least occasionally. The concomitant use of a NSAID (nonsteroidal anti-inflammatory drug) has been recommended to decrease the recurrence rate. Sixty seven patients that treated successfully 8 migraine attacks with 100 mg of sumatritpan PO and presented recurrence in at least 5 attacks were studied prospectively. The patients received 100 mg of sumatriptan and 550 mg of naproxen sodium PO to treat 4 consecutive moderate or severe migraine attacks. The recurrence rate, once at least 62.5 per cent (5 out of 8 attacks), decreased to 14.2 per cent (38 out of 268 attacks) with the combination of compounds (p<0.0001). We then studied two groups of 13 patients made randomicaly from the 67 initially evaluated, that were given sumatriptan 100 mg plus naproxen sodium 550 mg or placebo, in a double-blind design, to treat 3 other consecutive migraine attacks. Each group of patients treated 39 attacks. The recurrence among the patients taking sumatriptan plus placebo was 59 per cent (23 out of 39 attacks) and the recurrence presented by the group taking sumatriptan plus naproxen was 25.5 per cent (10 out of 39 attacks) (p<0.0003). We concluded that the combination of sumatriptan plus naproxen sodium decreases significantly migraine recurrence presented by patients taking sumatriptan alone.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Anti-Inflammatory Agents, Non-Steroidal/therapeutic use , Migraine Disorders/drug therapy , Naproxen/therapeutic use , Serotonin Receptor Agonists/therapeutic use , Sumatriptan/therapeutic use , Acute Disease , Double-Blind Method , Drug Therapy, Combination , Prospective Studies , Recurrence
16.
J. bras. med ; 78(5): 43-7, maio 2000.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-288367

ABSTRACT

As cefaléias diárias ou quase diárias não-paroxísticas que perduram por mais de seis meses e não decorrem de lesões orgânicas estruturais ou traumas de crânio, são denominadas defaléias crônicas diárias (CCDs) primárias. Em geral estas cefaléias evoluem ao longo do tempo, a partir de uma migrânea ou enxaqueca ou de uma cefaléia do tipo tensional episódica ou crônica. Em alguns casos, porém, as cefaléias crônicas diárias decorrem da chamada cefaléia persistente diária de início súbito ou de um tipo de cefaléia denominada hemicrania contínua. Os pacientes com CCD constituem a maioria dos casos que procuram clínicas especializadas e, em número significativo, utilizam de forma abusiva medicamentos sintomáticos que contenham analgésico e(ou) ergotamina e(ou) cafeína. Avaliações psicológicas sugerem a presença freqüente de distúrbios psíquicos e alterações do sono e de rendimento produtivo social. O tratamento se inicia com a imprescindível suspensão da medicação sintomática usada em excesso, medidas de suporte para a habitual cefaléia de rebote e sintomas de abstinência observados, instauração de tratamento preventivo para os cados indicados e mudança dos hábitos de vida, alimentação, repouco e de conduta em relação à dor. Em geral, apenas a suspensão dos medicamentos sintomáticos já propicia intensa melhora após um período de três a cinco semanas, e em estudos de acompanhamento a longo prazo a dor primária que evoluiu para diária também decresce quando abordada de forma correta


Subject(s)
Headache Disorders , Headache/physiopathology , Headache/therapy , Migraine Disorders/physiopathology
17.
Rev. bras. neurol ; 35(4): 95-6, jul.-ago. 1999.
Article in English | LILACS | ID: lil-254992

ABSTRACT

Alguns alimentos têm sido apontados como fatores deflagadores alimentares das crises de migrânea. Frutas cítricas como laranja e limäo säo particularmente reconhecidos como deflagadores de migrânea. Banana foi sugerida no passado mas näo houve provas de que realmente precipitava um episódio de migrânea. O objetivo deste estudo foi o de avaliar a ingestäo de banana como um fator deflagrador alimentar de uma crise de migrânea. Foram estudados retrospectivamente 616 pacientes, 112 homens e 504 mulheres com o diagnóstico migrânea de acordo com os critérios da Sociedade Internacional de Cefaléias. A banana foi considerada como um fator preciptador de um ataque de migrânea, quando o paciente referiu que a sua ingestäo trouxe claramente um ataque dentro de 6 horas, pelo menos em duas ocasiöes. 138 pacientes (22,4 por cento) relataram que pelo menos dois episódios de migrânea foram iniciados dentro de 6 horas após a ingestäo de no mínimo 1 banana. Interessantemente, 96 pacientes (69,5 por cento) reportaram que somente um tipo específico de banana, conhecido como banana d`água, foi o responsável pelo início dos ataques. Em conclusäo, a banana, principalmente um tipo denominado de banana d`água, foi claramente responsabilizada como um fator deflagrador de crises de migrâneas por 22,4 por cento de uma populaçäo de 616 migranosos. Estudos controlados, utilizando uma metodologia duplo-cega e cruzada, säo necessários para confirmar estas observaçöes


Subject(s)
Humans , Male , Female , Headache/etiology , Precipitating Factors , Zingiberales/adverse effects
18.
Arq. neuropsiquiatr ; 57(2B): 513-9, jun. 1999.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-236084

ABSTRACT

Dentre as cefaléias primárias, pacientes com migrânea ou enxaqueca são os que mais procuram assistência médica. A sua prevalência é estimada em 12 por cento da população sendo mais comum em mulheres com média de 18 a 20 por cento, de 6 por cento nos homens e de 4 a 8 por cento nas crianças. O impacto econômico na produtividade e lazer é significativo, e as crises incapacitam o paciente para as atividades habituais. Com fisiopatologia complexa e ainda insuficientemente conhecida, a migrânea pode cursar com ataques de cefaléia intermitente, intensa e com características peculiares. A abordagem mais eficiente para o tratamento inclui o afastamento dos fatores deflagradores, tratamento medicamentoso preventivo, uso de medicamentos de resgate para os momentos de dor, e as terapias acessórias ou não medicamentosas. Para o tratamento profilático, objeto desta avaliação, utilizam-se várias classes de medicamentos que incluem os beta bloqueadores, antidepressivos tricíclicos (e mais recentemente inibidores seletivos da recaptação da serotonina), antagonistas dos canais de cálcio, antagonistas da serotonina, anticonvulcivantes e outros. Embora os seus mecanismos de ação nas migrâneas ainda sejam desconhecidos, parece que todos atuam nas funções serotoninérgica, noradrenérgica e gabaérgica centrais. Novas propostas de mecanismos de ação para algumas destas drogas incluem a inibição da formação do óxido nítrico e a ação específica de modulação em canais catiônicos neuronais. Quando individualizados e usados corretamente, estes medicamentos preventivos têm sido responsáveis por reduções importantes na frequência e intensidade dos episódios de migrânea, diminuindo assim o sofrimento e condutas duvidosas às quais os pacientes são usualmente submetidos.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Migraine Disorders/prevention & control , Migraine Disorders/drug therapy
19.
Rev. bras. neurol ; 35(1/2): 15-7, jan.-abr. 1999.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-247194

ABSTRACT

As cefaléias diárias näo paroxísticas que perduram por mais de 6 meses, e näo decorrem de lesöes orgânicas estruturais ou traumas de crânio, têm sido denominadas de cefaléias crônicas diárias (CCD). Em geral estas cefaléias evoluem ao longo do tempo a partir de uma migrânea ou enxaqueca ou de uma cefaléia tensional episódica ou crônica. Em alguns casos porém, as cefaléias crônicas diárias decorrem da chamada nova cefaléia diária persistente ou de um tipo de cefaléia denominada hemicrânia contínua. Os pacientes com CCD constituem a maioria dos casos que procuram clínicas especializadas em cefaléias e em um número significativo de casos, utilizam de forma regular e abusiva, medicamentos sintomáticos que contenham analgésicos e/ou ergotamina e/ou cafeína. Avaliaçöes psicológicas sugerem a presença frequente de importantes distúrbios psíquicos e alteraçöes de sono e de rendimento produtivo e social. O tratamento se inicia com a imprescindível suspensäo da medicaçäo sintomática usada em excesso, medidas de suporte para a habitual cefaléia de rebote observada, instauraçäo de tratamento preventivo para os casos indicados e mudança dos hábitos de vida, alimentaçäo, repouso e de conduta em relaçäo à dor. Em geral, apenas a suspensäo dos medicamentos sintomáticos já propicia intensa melhora após um períodode 3 a 5 semanas, e em estudos de acompanhamento longo prazo, a dor primária que evoluiu para diária também decresce quando abordada da forma correta


Subject(s)
Humans , Valproic Acid/therapeutic use , Amitriptyline/therapeutic use , Headache/drug therapy , Antidepressive Agents, Tricyclic/therapeutic use , Headache/etiology , Tension-Type Headache/complications
20.
Rev. bras. neurol ; 34(5): 173-5, set.-out. 1998.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-229624

ABSTRACT

As cefaléias diárias acometem 5 a 6 por cento de toda a populaçäo adulta mundial. Em clínicas específicas para a atendimento a sofredores crônicos de cefaléia, os pacientes com cefaléias diárias chegam representar mais de 35 por cento de todos os pacientes que procuram tratamento. Embora estas cefaléias possam ser tipos paroxísticos como por exemplo as cefaléias em salvas, a maioria dos pacientes apresentam migrâneas ou enxaquecas transformadas em diárias ao longo do tempo, pelo uso frequente e abusivo de analgésicos e/ou derivados da ergotamina ou cafeína. O tratamento destas cefaléias obrigatoriamente demanda a suspensäo por pelo menos três a quatro semanas destas substâncias, o que acarreta sintomas bastante desconfortáveis ao paciente, pelo rebote que se observa principalmente nos primeiros sete a dez dias de abstinência dos analgésicos e/ou derivados da ergonomina. O uso de prednisona, em um único ciclo de seis dias com doses decrescentes, em 400 pacientes, diminuiu de forma significativa a frequência e intensidade da dor de cabeça. A duraçäo dos episódios foi igual ou maior que antes do tratamento. Estudos controlados comparando pacientes que näo utilizam a prednisona neste período com aqueles fizeram uso da mesma säo necessários para confirmar estas observaçöes


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Analgesics/adverse effects , Headache/chemically induced , Headache/drug therapy , Prednisone/administration & dosage , Prednisone/therapeutic use , Caffeine/adverse effects , Ergotamines/adverse effects
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